
E outra. Esse “papinho” de que irá
diminuir o tráfico é tudo “balela”. Com a legalização, cada usuário terá uma
cota limite. Mas, como todos sabem, o viciado não se contentará com o que lhe é
disponibilizado legalmente pelo governo, e buscará em outros lugares, como
“bocas de fumo”, formas de suprir as suas necessidades.
A maconha também é a porta de
entrada para drogas mais pesadas. A psicóloga Marisa Lobo afirma seguramente
que a busca desenfreada pelo prazer faz muitas vezes o viciado buscar outras
drogas mais potentes, como as químicas, fazendo-o entrar cada vez mais num
caminho sem volta. Sem falar que o nosso país não está preparado para atender toda
essa quantidade de dependentes, pois as poucas clínicas públicas de
reabilitação que temos estão em condições precárias, e as controladas pelo
setor privado cobram um valor muito
elevado pelo tratamento.
Agora pergunto: Onde iremos colocar
essas pessoas? Não há lugar! A população tem que acordar e reconhecer que o
país onde vivemos não está preparado para essas mudanças.
Viviane Moura – estudante do 2º ano do curso de Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante
Espero que sua ideia sobre a legalização tenha mudado, após 4 anos!
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