segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Drogas não são perigosas porque são proibidas. Elas são proibidas porque são perigosas.


           A legalização da maconha é, sem dúvidas, algo catastrófico, não só para o usuário, mas também para toda a sociedade. Ao contrário do que muitos pensam, o cigarro de uma “inofensiva” folhinha de cannabis causa, sim, dependência. Além do mais, traz muitos prejuízos. Segundo especialistas britânicos, um cigarro de cannabis faz tão mal quanto um maço inteiro de cigarro.
            E outra. Esse “papinho” de que irá diminuir o tráfico é tudo “balela”. Com a legalização, cada usuário terá uma cota limite. Mas, como todos sabem, o viciado não se contentará com o que lhe é disponibilizado legalmente pelo governo, e buscará em outros lugares, como “bocas de fumo”, formas de suprir as suas necessidades.
            A maconha também é a porta de entrada para drogas mais pesadas. A psicóloga Marisa Lobo afirma seguramente que a busca desenfreada pelo prazer faz muitas vezes o viciado buscar outras drogas mais potentes, como as químicas, fazendo-o entrar cada vez mais num caminho sem volta. Sem falar que o nosso país não está preparado para atender toda essa quantidade de dependentes, pois as poucas clínicas públicas de reabilitação que temos estão em condições precárias, e as controladas pelo setor privado cobram  um valor muito elevado pelo tratamento.
            Agora pergunto: Onde iremos colocar essas pessoas? Não há lugar! A população tem que acordar e reconhecer que o país onde vivemos não está preparado para essas mudanças.

Viviane Moura –  estudante do 2º ano do curso de  Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante

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