
Quando
o Brasil foi escolhido para sediar a Copa, a presidenta Dilma Rouseff encheu as
esperanças daqueles que sonhavam com um Brasil menos caótico, pois o país teria
que se adequar estruturalmente para o evento, e assim o governo teria um motivo
de maior importância para investir. De fato, coisas boas vão acontecer, algumas
já estão acontecendo, mas se analisarmos bem, as soluções terão impactos rápido
e os brasileiros não terão o retorno que esperam. O evento vai ser bom, vai
gerar empregos, aumentar o PIB por alguns meses, mas mudará de fato a vida dos
brasileiros? Estamos vendo que não. Muitas obras de mobilidade foram
canceladas. Em Natal, uma das cidades sede, mais de 70% dos projetos não sairão
do papel por falta de verba do governo, segundo divulga o site da Prefeitura. O
case se repete em outras cidades, e concluímos que a prioridade estava apenas
na construção dos estádios.
Tudo
vai ser bom enquanto o evento estiver acontecendo, mas quando chegar no fim,
virá também o fim dos empregos temporários, fim dos investimentos e da
esperança de quem já está acostumado com falsas promessas. O retorno de tudo
irá apenas para as mãos do governo e das grandes empresas, e o que faltar, os
brasileiros, escravos do salário mínimo, irão pagar através dos impostos. Nós
investimos, e nós pagamos.
Enquanto
estivermos atolados nas areias da corrupção, nosso país será apenas uma
potência em inércia. O governo, que sempre utiliza da política do “pão e circo”
para esconder seus roubos, sempre vai sair no lucro.
Não
queremos mudanças temporárias, queremos soluções permanentes e uma vida digna
de um morador da sexta nação mais rica da terra.
Raddson Ricelle – estudante do 2º ano do curso de Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante
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