sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Casamento gay: a religião deve aceitar?

          Desde que o pecado entrou no mundo, o homem vem usufruindo do seu livre arbítrio. Vemos, nos dias atuais, pessoas querendo ocupar cada vez mais seu espaço na sociedade. Os homossexuais, por exemplo, querem legalizar a união matrimonial homoafetiva. Legalizar? Mas todos não possuem liberdade? A religião tem algo a ver com isso?

          Alguns relatos históricos mostram que a prática homossexual é antiga, mas se abrangeu principalmente durante a época medieval. Os jovens guerreiros passavam anos em preparação e nas guerras, e, quando os hormônios “atacavam”, alguns se satisfaziam uns com os outros. Podemos entender que o homossexualismo, primordialmente, era apenas um desejo sexual.

          Muitas religiões e, principalmente o Cristianismo, não aceitam as práticas homoafetivas e, em virtude disso, também rejeitam a união matrimonial entre gays. Essa retórica se deve à condenação de Deus aos atos carnais e, nesse caso, a homossexuais.

          O livro de Levíticos, capítulo 18, versículo 32, diz que deitar-se com outro homem como se fosse sua noiva é abominável aos olhos do criador. A Bíblia condena todos os desejos que fogem dos padrões instituídos por Deus. Quais  instituições foram criadas por Deus? Todas aquelas do princípio da Terra!

          Outro fato que pode reportar é que a mudança de opção sexual agride o ciclo da vida, a estrutura familiar e a criação de Deus. Um homossexual, por definição, não é capaz de gerar um novo indivíduo com o seu parceiro. E o que falar de uma criança que nunca terá o verdadeiro “amor de mãe”, concebido pela autêntica progenitora? Um filho precisa necessariamente do equilíbrio familiar para gerar suas primeiras concepções. Assim como um filhote de leão, que precisa de cuidados maternos, e dos ensinamentos de caça, dados pelo pai. O mundo animal, a natureza  caminhan mediante um padrão que segue em harmonia desde o início do planeta.

          Por que então, mudar todo um contexto, ideais religiosos milenares apenas porque um indivíduo, dentro da sua liberdade, sentiu desejo por outro do mesmo sexo?

          De fato, a religião prega o livre arbítrio, mas não tem obrigação de permitir que, dentro de suas instituições, realizem-se eventos que estejam fora de seus princípios. Ame os homossexuais, eles são pessoas como qualquer uma, mas não sinta- se obrigado a concordar com suas práticas.


Raddson Ricelle –  estudante do 2º ano do curso de  Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante 

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