
A maconha é uma planta, e o registro de seu uso é de
milênios antes de Cristo. Usada em rituais, misticismo entre outras coisas, a
planta sempre apareceu como um “bem” sagrado para algumas religiões. Porém, com
o tempo, o uso e consumo da maconha se tornaram banais, e o seu nome, para
algumas pessoas, já causa uma má visão, associando a uma coisa ruim.
Dizer que a maconha é apenas um cigarro que prejudica a
saúde é errado. O uso dela como erva é somente um caso singular de uma gama de
aplicações úteis da planta. O fato é que muitos falam de uma coisa que não
conhecem. Por exemplo: para fins medicinais, podemos destacar o uso da maconha
para o tratamento de algumas doenças vasculares, para abrir o apetite, regular
a pressão ocular de pacientes com glaucoma, produzir medicamentos para combater
o enjoo etc.; Para fins industriais, podemos usá-la para produzir jeans,
cosméticos, papel, combustíveis vegetais, carrocerias, fibras e outros fins.
Estima-se que se derivam mais de 25 mil produtos da maconha, segundo a USP.
Quando falam dos pontos negativos, ou maléficos da
maconha, estão se referindo a ela ou ao baseado? De fato, o baseado traz
consequências para quem usa, mas mesmo assim não se compara nem ao mais leve
cigarro, ou até mesmo a outras drogas legalizadas. É uma proporção de 4
substâncias tóxicas da maconha para 40 substâncias do cigarro, ou seja, nem dá
para comparar.
Descriminalizar a maconha acabaria com o preconceito,
diminuiria o tráfico, e daria alternativas inovadoras para a medicina, afinal,
as plantas se mostram cada vez mais úteis para a saúde.
Raddson Ricelle – estudante do 2º ano do curso de Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante
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