“Já é
novembro, e o ano está como pombo... voando e cagando na minha vida.” É,
digo isso com uma frequência enorme, já se tornou um de meus bordões
característicos.
Aqui, no IFRN - São Gonçalo do Amarante, é
assim. Nós, os renomados donos de lan-house,
vulgo alunos do curso de Informática, já estamos em demasia íntimos deste
enfado de rotina.
Vejam bem, já começa o semestre... Sim, sim,
meu caros amigos, o semestre por aqui está se iniciando em novembro, devido a
uma greve terrível que atrasou todo nosso calendário.
Como eu dizia, o semestre já começa com mais
de quatro seminários para apresentar, das mais diversas matérias (Português,
Matemática, Artes, Filosofia, Geografia, etc); com uma quantidade absurda de
provas para estudar, desde a primeira semana; com atividades inacabáveis e
códigos que, bem... nem é preciso falar deles, a depressão já está batendo.
Veja só!
Não que fuja muito da rotina do semestre
anterior, com peças mais que estressantes para apresentar, como Édipo Rei e A Pequena Princesa (adaptação realizada pela professora de Inglês,
da obra literária O Pequeno Príncipe);
projetos repletos de códigos incompreensíveis; SEMADEC, que promoveu uma série
de discórdias infindas, e um apanhado de frustrações.
O resultado disso tudo é o seguinte:
toneladas e mais toneladas de boletins pichados de carmim. A cor da paixão?
Sim, claro... da paixão dos cinturões pelos nosso rabos. Não me tome como
vulgar, nem como pobre de vocabulário. É que “rabo” exprime de maneira mais
enfática o que eu pretendia dizer. Sem contar que não sou lá muito adepta a
eufemismos desnecessários.
Bom, esta metafórica vermelhidão em nossos
documentos acadêmicos foram as marcas deixadas pelos bimestres passados em
nossas vidas. Agora, estamos todos empenhados para recuperar o perdido, para
nos reerguermos, para voltarmos ao padrão tão adorável de notas razoavelmente
boas.
A motivação é, comprovadamente, uma das
grandes chaves para o sucesso na aprendizagem de um aluno. Entretanto, com
todos esses afazeres e notas mais baixas que todas as autoestimas que me
restam, não dá, definitivamente!
Como eu e os demais suportamos essa pressão
para sermos melhores em tudo, alunos “privilegiados e ímpares”? Como
suportamos? Na verdade, não suportamos. Apenas tentamos dar nosso melhor
sempre, dentro das condições cabíveis. E se não dá jeito? Tiramos uma boa
soneca na aula e deixamos tudo de pernas pro ar. Afinal, também somos filhos de Deus!
Ângela Rayane
Eu quero dizer que The Little Princess não deu nota baixa pra ninguém, viu? ^_^
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