
Ah, os tempos de escola! Tempo em que os
hormônios fervem tanto quanto as larvas de um vulcão em erupção, a atração é
maior que a gravidade que nos prende a terra. São beijos, abraços, mais beijos,
contorcionismo para mais beijos e por aí vai, mas isso para casais apaixonados.
Ou não - hoje em dia é raro estar apaixonado, hoje o negocio é “pega e não se
apega”.
Os
estudantes que não aderiram a essa moda estão jogando LOLO? LOL, é esse o nome!
Discutindo que o seu cupido cor de rosa não matou o cogumelo viajante com seu
escudo de escama de peixe que cospe fogo. Porém, essas brigas são em alto tom
de voz e, às vezes, fogem do controle. Mas não se preocupe! No Campus, contamos com o Trio Parada Dura,
que só não pode ser chamado de meninas superpoderosas porque tem um homem no
meio, e o seu nome é impossível de ser esquecido: Bruno Correia. Bruno é o cara
do Apoio Acadêmico que bota mais terror nos alunos do que o próprio diretor
geral. Ele chega na escola às 6:30 da manhã pra abrir as porteiras do conhecimento.
Quando ele visita a sala de aula, não tem um aluno que não fique com aquilo que
não passa um fio de cabelo, se perguntando
se descobriram o que ele fez no verão passado! Sem falar quando ele tá com
“olho tremendo de tanto ódio”, aí é que os alunos trancam aquilo mesmo. Bruno
anda com aquela cara de não-olhe-pra-mim-vou-te-fuzilar, mas nem sempre é assim.
Fale de basquete perto dele, que você amansa a fera. A conversa vai render toda
a tarde! Sem falar que a criatura é formada em Física, talvez seja por isso que
ele tem o juízo no lugar. Porém é uma ótima companhia nas tardes do Instituto.
Outra
participante do trio é Sirley. Ela é baixinha invocada do apoio. Ela vem com
aqueles passinhos rápidos que parece querer pegar um trem, mas pode ir à hora
que for ao apoio que ela sempre vai estar à disposição. Cantando sambas e fazendo
árvores de Natal de papel. Ela canta aqueles sambas que você só conhece por
causa do seu avô, pois é. Além disso, ela é formada em Arquitetura. A garotinha
é do lado de “Edifica, Edifica”, mas não deixa esse fato subir à cabeça.
A
última, e não menos importante, é Vilanir. É, eu sei. O nome é estranho, mas
ela é gente boa, tem a vozinha fina, mas bota uma moral que é uma beleza. Ela está
indo no caminho de Bruno. Daqui a pouco os alunos vão correr dela como o diabo
foge da cruz. E Bruno vai ter que concorrer pra ver quem bota mais moral nos
alunos. Vilanir também canta, mas canta músicas gospels. “Tem sabor de mel, tem sabor de mel”, sabe? Desse tipo,
essa música me lembra abelha, mas tudo
bem. Seguindo: ela ia até se inscrever no projeto de extensão “Escola em canto”, entretanto, por causa
dos seus horários não deu certo. Jéssica, a cantora mais conhecida do
Instituto, que se cuide, pois a garotinha promete!
Essas
três peças formam o nosso querido Apoio Acadêmico. Aquele lugar onde a gente só
vai para pedir pra ligar o ar-condicionado, para mudar a temperatura. Porque os
alunos têm problemas psicológicos. Sim, psicológicos, porque a cada 5 minutos eles
têm uma sensação térmica diferente e começam o bate-boca pra entrar em consenso
em relação à temperatura certa. E isso é até interessante, porque a maioria dos
alunos vieram de escolas que nem ventilador que preste tinham. Existiam
projetos de ventiladores que, ao invés de vento, faziam barulho. Não tão
diferente de alguns ares-condicionados do IF, que ao invés de refrigerar o ar,
apenas ventilam, cozinhando a vapor “o futuro do Brasil.” Também vamos pedir o
controle do projetor, isso quando o varapau da sala não resolve dar uma de
assistente técnico de professor. Vamos também para dar viagem perdida em busca
dos nossos objetos perdidos. É porque a gente chega a ser ingênuo ao pensar que
um cidadão iferriano vai ter a boa vontade de deixar nosso objeto perdido, e
por ele encontrado, no apoio.
Estamos falando da realidade. Não do comercial
bonitinho que passa na tv. A gente vai lá também pra falar da vida alheia
Porque ninguém é de ferro. Aprender novos sambas que nosso avô não ensinou.
Aprender Física, Matemática, artesanato, entre muitas outras coisas. Afinal, o
apoio é realmente nosso apoio na instituição.
Alexandra Kasserine
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