segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Como o próprio nome indica, droga é droga

Apesar de muitos afirmarem que, com a legalização da maconha, a violência diminuiria, não há dados que comprovem isso. Além do mais, o Brasil não tem estrutura para suportar essa legalização, pois, assim como acontece com o álcool e o cigarro, o uso irrestrito da maconha geraria um caos.
       Em tese, o uso das drogas lícitas é apenas para maiores de idade, porém, na prática, isso não acontece. Quando andamos pelas ruas de nosso país, podemos observar vários menores fazendo uso dessas drogas, sem nenhuma intervenção da polícia. Nada nos garante que o mesmo não aconteceria com a maconha.
            Se ela fosse legalizada, teria um limite de consumo para cada pessoa. Apenas em teoria. Um viciado não se contentaria com simples 25 gramas do alucinógeno, fazendo, assim, o tráfico de drogas aumentar.
            Há quem diga que a maconha é uma droga leve, que não traz riscos à saúde e não causa dependência, porém ela traz, sim, consequências para a saúde do usuário, como a perda de memória e, com o passar do tempo, a fumaça inalada prejudica seu pulmão. Além disso, a maconha causa dependência psicológica.
       Geralmente, as pessoas começam a usar a maconha para tentar fugir dos seus problemas. No primeiro contato com a droga, elas se sentem aliviadas, entretanto, a partir do segundo contato, pode tornar-se um vício. O uso frequente do alucinógeno faz com que o efeito não seja mais o de sensação de leveza, mas o de depressão.
            O que me preocupa é o bem-estar geral. Não interessa se a venda da maconha trará lucro para o governo - como alguns argumentam -,  pois o que falta no Brasil não é o dinheiro, e sim a ação de nossos políticos para mudar a vida da população brasileira.
           A maconha não deveria ser legalizada, pois, assim como as drogas que hoje são lícitas, não só causa danos a quem usa, como também à sociedade que está em volta.

Régia Carla Medeiros  Silva –  estudante do 2º ano do curso de  Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante

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