
Há mais
ou menos um ano e meio, no IFRN – Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do
Rio grande do Norte – conheci alguns anjos que me ensinaram uma nova forma de
voar. Voar em sonhos. Em sentimentos. Voar sem nem mesmo ter asas. Voar sem ter
medo de cair, sem ter medo do que ainda está por vir. Esses anjos estudam comigo
na turma do segundo ano de Informática, e todas as manhãs eu me apaixono cada
vez mais por cada um deles, infinitamente mais. Anjos esses, meus queridos
amigos. Anjos que me ensinaram a ser anjo como eles. Amigos que me enchem de
esperança, esperança de que ainda há pessoas boas no mundo.
Embora
estudar no IF – como é conhecido o IFRN – nos deixe sem tempo nem para respirar
direito, muitas vezes, tristes com a pressão psicológica – isso devido às constantes
provas e trabalhos, e às dificuldades que encontramos em algumas disciplinas –
creio que com os amigos tudo fica mais suave. Mais suave em função dos momentos
memoráveis, sendo esses inesquecíveis. As tantas conversas boas e as tantas risadas
gostosas de todas as manhãs.
Creio
que esses anjos e esses momentos nunca vou esquecer. É como uma tatuagem fixada
na pele, só que esses são fixados no coração e na vida. Fixados como sardas –
manchinhas umas perto das outras no nosso rosto – mas nesse caso, são
pessoinhas que permanecem juntinhas em meu coração.
É na
escola que esses anjos me esperam todos os dias. Seja com um simples sorriso no
rosto ou um abraço arrematador, cheio de amor. Seja como for, eles estão ali,
me esperando. Anjos que percebem minha mudança de humor, a minha tristeza, o
meu olhar. Como disse, são poucas as pessoas que me notam, mas essas poucas com
certeza são as minhas amigas.
Daqui há
alguns anos cada um tomará seu rumo, uns continuarão juntos, outros nem tanto.
Não quero me prender a esses pensamentos agora, tudo é tão improvável... O que
desejo agora é que o destino nos mantenha juntos, voando juntos, sonhando
juntos.
Tainara Lima
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