terça-feira, 27 de janeiro de 2015

2014: o ano das eleições!

Nunca as eleições foram tão repercutidas como esta de 2014 – morte do candidato Eduardo Campos, polêmicas nos debates, ataques diretos em horário eleitoral, etc. De fato, o Brasil parece respirar política este ano. Porém, mesmo nessa atmosfera eleitoral, o povo brasileiro já não está tão convicto em quem votar, diante de tanta sujeira.
O discurso da candidata Marina Silva é cheio de vanglorias da sua juventude militante, além das suas fortes contradições. Ela tenta representar um sentimento de mudança, mas defende a autonomia do Banco Central, além de ser totalmente manipulada pela retórica do pastor Silas Malafaia e de não ter uma posição própria sobre seus argumentos.
O candidato Aécio Neves tenta, a todo tempo, se livrar de suas polêmicas na mídia. Recentemente, requisitou a Google, Bing e Yahoo! Que retirassem todas as buscas que associem seu nome a casos de corrupção e ao suposto uso de drogas. Em Minas Gerais, foi processado por desviar 4,3 bilhões de reais da saúde, além de construir um aeroporto particular de 14 milhões na fazenda de seu tio.
Não tão diferentemente, a candidata Dilma é o alvo de críticas e constrangimentos rente ao mundo, principalmente na copa. Por outro lado, devemos analisar o que ela já fez pelo Brasil, embora tenha deixado muita coisa a desejar. Em seu governo, entregou mais de 1,7 milhões de moradias com o Minha Casa, Minha Vida; criou 422 escolas técnicas e 18 universidades federais; duplicou mais de 5699 km de rodovias; colocou 14 mil médicos em 3800 municípios com o Mais Médicos. Ela fez pouco, contudo, mudou a vida de muitos brasileiros.

Tendo em vista a realidade do nosso país atualmente, com a saída de 36 milhões de cidadãos da extrema pobreza e a entrada de 42 milhões na classe média, podemos considerar que o governo Dilma tem capacidade para emergir e crescer cada vez mais rumo à construção de um novo Brasil.

Raddson Ricelle –  estudante do 3º ano do curso de  Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante 

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