quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O fluxo imigratório para o Brasil no século XXI

Brancos, negros e mestiços. Essa é a definição da cultura étnica brasileira que aprendemos desde o ensino primário. Essa “definição” de livros de Historia da um parecer de que esse evento foi algo estático, que aconteceu em um determinado período, constituiu a sociedade brasileira e acabou. A verdade é que o movimento dos imigrantes para o Brasil começou no período colonial e jamais parou.
Contudo, percebemos reações adversas da sociedade brasileira diante de tantos imigrantes. Há quem apoie, sem discriminações ou julgamento, diferente daqueles que se sentem “ameaçados”. Esta ameaça ocorre em virtude da competitividade do mercado de trabalho, onde muitos imigrantes já chegam com altas graduações e “roubam” a vaga de concorrentes brasileiros.
Isso de certa forma, não é bom para o país porque deixa muitos brasileiros inseguros e indignados. O fato é que tudo isso acontece porque a nossa legislação de imigração ainda é da época da ditadura, que facilita e desburocratiza cada vez mais a entrada de estrangeiros, diferentemente de outros países, como os EUA, que possui leis e burocracias muito severas.
Podemos ressaltar também que a vinda de muitos imigrantes pode aumentar a probabilidade de entrada de novas doenças no país, como o temido ebola e por esse motivo, é questionável a integridade fisiológica dos estrangeiros.
Em vista dos argumentos apresentados, é imprescindível que o governo faça uma revisão nas leis relacionadas à imigração, criando uma autoridade nacional migratória, tendo mais cuidado com as emissões de vistos temporários daqueles que vem à procura de emprego, além de um rígido controle de saúde. Quanto aos brasileiros, estes devem coibir a xenofobia e buscar o direito da igualdade universal.


Raddson Ricelle –  estudante do 3º ano do curso de  Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante

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