quarta-feira, 13 de julho de 2016

Feminismo é mimimi

Aff! Não aguento mais. Pra todo lugar aonde eu vou as pessoas vêm com esse negócio de feminismo. Principalmente depois do estrupo coletivo de uma jovem no Rio de Janeiro. Uns dizem quem foram 30 caras. Ou seriam 33? Ainda dizem 36. Era só o que as feministas estavam esperando. Para se manifestarem. Inventaram até uma cultura do estupro. Como se o homem fosse ensinado a estuprar desde pequeno. Meu ovo! E o que falar da castração química? Uma vergonha. Se for assim, tem que existir pena de morte para um assassino. Pena de roubo para um ladrão. Homem tenha fé em Deus.
Esses dias fui inventar de postar uma frase no Facebook: ”Feminismo é mimimi”. Deu-se a desgraça. Uns 3000 comentários de feministas. Todos me esculhambando. Inventei de responder. Não todos, claro. Apenas alguns. Principalmente os de Ana Camélia. Feminista roxa. Uma das líderes do movimento feminista de Natal/RN. Posteriormente, Em uma manifestação na praça cívica, ela passou em frente a minha casa. Tive de vontade de ir discutir. Não consegui. Se no perfil do Face ela era bonita, pessoalmente então... Era linda. Uma maravilha quem sabe até, a mulher da minha vida. Ela veio até mim. Tirar satisfação. Me chamou de machista. Certamente me reconhecera. Não falei nada. Preferi fugir da confusão. Para não diminuir minhas chances de conquistá-la.
À noite, entrei no bate-papo do Facebook. Fui tentar falar com ela:
- Como é que você está? Já se acalmou?
- O que você quer machista?
Eu não sou bobo nem nada. Fui logo limpando minha barra:
- Vou ser sincero com você. Depois dessa última manifestação, confesso. Fiquei comovido com a causa de vocês.
- Mas já? Se você mudou mesmo, não vai se importar de participar da nossa próxima manifestação. Não é mesmo?
Não perco tempo. Já confirmo presença no evento:
- Claro, será um prazer.
- Então está combinado. Esteja sexta-feira às 16h em frente ao Midway Mall. Estarei esperando por você.
Quase não durmo, tamanha, era minha felicidade. Na tarde do dia seguinte, me arrumei. Para não fazer feio. Na frente de Ana Camélia. Cheguei na manifestação. Ela estava a minha espera:
- Pois não é que você veio mesmo!
- Claro sou um homem de palavra.
Tudo ocorria dentro do esperado. Participei da manifestação. Gritei palavras de ordem. Junto com Ana Camélia. Porém, acabei dando bobeira. Perdi meu celular no protesto. E adivinha quem achou? Pois é. Ela viu minhas conversas do Whatsapp. Em uma delas, estava escrita toda a verdade:
- Eaí parça, tá de boa?
- Tô bem pra caramba. Quase ficando com Ana Camélia.
- Aquela feminista?
- Ela mesma!
- Qual é? Virou feminista agora?
- É o que eu tô tentando fazer ela pensar.
- Acho que vai ser complicado. Mas... Boa sorte!
- Vlw.
Ana me devolveu o celular no mesmo dia. Jogou na minha cara. Ficou puta comigo. Foi aí que percebi: É melhor ser odiado pelo que sou. do que amado pelo que não sou.

Erick Dantas


            

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