O amor está no
ar, nas salas e nos corredores.
No IFRN – Campus São Gonçalo do Amarante - é assim. Toda hora é hora de amar.
Aqui existe todo tipo de amor.
Homem com homem, mulher com homem,
mulher com mulher, homem com mulher e com homem, e vice versa.
Um dia desses, em mais uma animada aula
de Português, o professor Milson chegou relatando que tinha visto um beijo
entre lésbicas nos corredores da escola.
"Jesus, Maria, José! É um horror! No
meio da escola” - dizia ele.
Aqui é assim. Toda hora é hora de estar
perto. Toda hora é hora de trocar salivas. Toda hora é hora de se esfregar um
com o outro nas paredes dos corredores. (Ah! Se as paredes falassem...)
Aqui tem os tipos mais diversificados de
amor. Tem aqueles amores mal resolvidos. Os encubados. Os escondidos.
Tem aqueles casais que se veem todo dia, mas
quando se encontram parecem amantes de primeira viagem, tentando suprir o
desejo de serem um só.
Tem aqueles que vivem brigando e se reconciliando.
Tem aqueles que
formam a união dos cursos. A paz para o amor. A trégua entre a intriga, a rixa,
a briga. Como Fernanda e Sílvio, alunos de Logística e de Edificações, respectivamente.
O amor faz isso. Traz paz. Traz dor. Traz
tudo.
Tem aqueles amores de aparência. Os de
interesse.
A diversidade aqui é evidente. E é essa
diversidade de amores que faz o nosso campus
assim. Acolhedor.
Toda forma de amor é justa. Toda forma de amor
é válida. Inclusive aqueles que começam nas trombadas nos corredores da escola e
vão até os sete palmos debaixo da terra.
Os namoros aqui
são assim, como uma SEMADEC constante (Semana de Arte, Cultura e Desporto). Os
casais passam o ano inteiro brigando, assim como as pessoas de cada curso,
durante esse evento, para em uma única data se encontrarem e declararem, por
fim, todo amor existente neles. Um evento entre corações.
Érika Lorena
Laura Matos
Maria Rita
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