segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A fragilidade da vida

Era um dia de domingo. A manhã estava linda. O sol estava muito forte, tornando aquele dia ainda mais belo. Como estava bastante quente, resolvi ir à praia com alguns amigos e familiares. Chegando lá, sentamos em uma mesa, pedimos algo para comer e, em seguida, fomos tomar um banho de mar. Cerca de trinta minutos depois, voltamos para a mesa e começamos a conversar. Todos felizes naquele dia de folga. Ora, era o único dia da semana em que todos podiam de certa forma esquecer os seus problemas. Isso aconteceu há aproximadamente três anos, na praia de Santa Rita, localizada em Natal – Rio Grande do Norte.
De repente, fomos surpreendidos pelos gritos de uma jovem, que já estava quase a desmaiar. Ela apontava para o mar. Foi então que vimos um homem a se afogar. Naquele momento, todos pensavam em uma forma de salvá-lo. A moça, que chorava, dizia que aquele homem era seu namorado.
Comecei, então, a pensar na fragilidade da vida. Não somos nada. Em um momento estamos ótimos, felizes, aproveitando a vida, aproveitando um belo dia de sol. Em outro, estamos à beira da morte. Devemos aproveitar a vida ao máximo, não temos conhecimento de quando deixaremos de existir. Só temos a certeza de que um dia vamos morrer. Pode ser um acidente, uma doença, ou a velhice mesmo. Se não for algo ocasional, será natural. Nascemos, crescemos, amamos e morremos. Este é o ciclo. Não tem para onde correr. Quando a hora chegar, não teremos como escapar.

Voltemos à situação que estava a ocorrer na praia: o rapaz se afogando. Estava ele bem na beira do abismo. Sua namorada só pensava na possibilidade de que poderia perdê-lo para sempre. Por isso, estava a passar muito mal. Algumas pessoas tentavam se arriscar em salvá-lo sem nenhum equipamento, apenas se entregando de corpo e alma para ao mar. Mas sempre eram impedidos por seus familiares. Temiam que se afogassem também e acabassem morrendo. Por sorte, alguns surfistas passaram por lá naquele momento e foram salvar aquele homem que corria um grande risco. Já a salvo, em terra firme, ele abraçou sua namorada e nos contou os terríveis momentos de desespero que passou. É isso, a vida é muito frágil. Por isso devemos viver intensamente e amar todos aqueles que sempre estão ao nosso lado.

Lívia Campos

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