
De repente, fomos
surpreendidos pelos gritos de uma jovem, que já estava quase a desmaiar. Ela
apontava para o mar. Foi então que vimos um homem a se afogar. Naquele momento,
todos pensavam em uma forma de salvá-lo. A moça, que chorava, dizia que aquele
homem era seu namorado.
Comecei, então, a pensar na
fragilidade da vida. Não somos nada. Em um momento estamos ótimos, felizes,
aproveitando a vida, aproveitando um belo dia de sol. Em outro, estamos à beira
da morte. Devemos aproveitar a vida ao máximo, não temos conhecimento de quando
deixaremos de existir. Só temos a certeza de que um dia vamos morrer. Pode ser
um acidente, uma doença, ou a velhice mesmo. Se não for algo ocasional, será
natural. Nascemos, crescemos, amamos e morremos. Este é o ciclo. Não tem para
onde correr. Quando a hora chegar, não teremos como escapar.
Voltemos à situação que
estava a ocorrer na praia: o rapaz se afogando. Estava ele bem na beira do
abismo. Sua namorada só pensava na possibilidade de que poderia perdê-lo para
sempre. Por isso, estava a passar muito mal. Algumas pessoas tentavam se
arriscar em salvá-lo sem nenhum equipamento, apenas se entregando de corpo e
alma para ao mar. Mas sempre eram impedidos por seus familiares. Temiam que se
afogassem também e acabassem morrendo. Por sorte, alguns surfistas passaram por
lá naquele momento e foram salvar aquele homem que corria um grande risco. Já a
salvo, em terra firme, ele abraçou sua namorada e nos contou os terríveis
momentos de desespero que passou. É isso, a vida é muito frágil. Por isso
devemos viver intensamente e amar todos aqueles que sempre estão ao nosso lado.
Lívia Campos
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