
Dizem por aí que somos o
sexo frágil. Não sei de onde saiu essa ideia. De frágil não temos absolutamente
nada (a não ser, é claro, quando estamos naqueles dias, que até um olhar meio
atravessado ou uma vírgula mal empregada na mensagem do whatsapp nos deixa irritadíssimas).
Nem tudo são rosas. Existem
imperfeições nesse mundinho cor de rosa. A primeira delas é a mais comum de todas:
as perigosas e terríveis cólicas. Elas deixam até a mais educada de todas as
mulheres de mau humor. Não, mau não. Péssimo humor. Sem mencionar a vilã que
antecede as cólicas: a TPM.
Sim, isso mesmo que você ouviu. T-P-M, a sigla
mais temida entre os homens e a mais respeitada pelas mulheres. Só nós sabemos
bem o que ela significa. Significa que queremos passar o dia todo na cama,
escutando músicas tristes, saboreando um bom chocolate e nos lamentando de
coisas que fizemos e loucuras que não fizemos.
Mas uma coisa nos deixa
desconsertadas, bobas e submissas: o amor.
Ele permite que nos emprestemos
para alguém sem pedir nada em troca, pedimos apenas que seja verdadeiro.
Verdadeiro o bastante para durar, mas se não durar restarão as lembranças, os beijos
trocados, as mil declarações de amor feitas em meio às longas madrugadas.
Lágrimas e decepções são
inevitáveis, mas nós, mulheres, sabemos bem ser valentes. Valentes o bastante
para enfrentar essa selva, onde poucas conseguem chegar ao final sem ao menos possuir
uma cicatriz. Entretanto, é essa cicatriz que nos faz levantar, aprendermos com
os nossos erros e recomeçar tudo de novo e de novo, e de novo ...
São as grandes e as pequenas
coisas que nos provam que somos capazes de fazer tudo que sonhamos e
acreditamos. Somos guerreiras, somos esposas, somos mães, somos presidentas,
somos mulheres com “M” maiúsculo!
Fernanda Heloah
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