terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Aquele sentimento




Aquele sentimento  nos toma por completo e nos faz perder totalmente a cabeça, deixa nosso coração feito um pássaro engaiolado, agitado, batendo nas grades do nosso peito, querendo fugir e voar sem destino. É um sentimento que nasce sem explicação. Do nada, você acorda, levanta da sua cama, faz tudo como de costume, sai de casa e, sem mais nem menos, ele te vira de cabeça para baixo. Um envolvimento que se cria logo de imediato num piscar de olhos.
Lembro-me bem daquelas noites mal dormidas, sem saber se aquele olhar tinha segundas intenções, se era recíproco, sem saber o que fazer com aquela ânsia de que o dia chegasse logo para que nossos olhares se cruzassem novamente.
Você já sabe do que eu estou falando?
            Pois é, caro leitor, a culpa é da paixão, se você está passando por isso agora. Quem nunca foi capturado por essa palavra? Quem nunca sofreu por alguém? Esse “mal” ainda atinge muitos nos tempos de hoje.
            Acredito que não há um só ser, nesse planeta, que nunca tenha sofrido de paixão, ou que ainda não tenha sido pego desprevenido numa troca de olhares, num jeito meigo de ser de outro alguém. Paixões nascem dos mais diversos jeitos nas mais improváveis ocasiões.
            Alguém duvida que a paixão exista? Claro que não, afinal todos nós somos provas vivas. Paixões são sempre paixões, alguns têm medo de vivê-las; outros se entregam por completo.
            Caso você esteja em dúvida do que fazer com a sua, aqui vai uma dica: simplesmente a viva. Talvez ela não dê certo, ou talvez dê, quem sabe ela se transforme em amor. Então não perca tempo, aproveite e se entregue de corpo inteiro, e de alma também. Perca esse medo e se jogue logo nos braços do seu ou da sua affair. Divirta-se, não custa nada aproveitar o que a vida tem de bom a nos oferecer.

Guilherme Lima 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Uma marca faz toda a diferença

Outro dia, estava eu passeando no bom, velho e conhecido Mid Way, quando avistei um anúncio. Mesmo estando distante, pude perceber que se tratava de uma mega, giga promoção, toda a loja com até 80% de desconto. Entrei. No interior da loja, não tinha quase ninguém. Pensei: Que bexiga é isso?! Afinal, não é nada comum encontrar poucas pessoas em uma loja que oferta uma promoção desse tipo (mesmo estando ela localizada no terceiro piso).
Apesar da promoção não ser lá essas coisas (como sempre), confesso que algumas poucas coisas me agradaram. Fiquei. Em seguida, fui abordada por uma simpática atendente.
            – Posso ajudar, senhora?
            – Onde ficam as roupas da promoção? – perguntei.
            – Ficam naquele corredor. Perto daquelas senhoras, ali.
            – Obrigada.
Ao me aproximar do local indicado, já pude perceber o porquê dos 80% de desconto. Meu amigo, tratava-se de roupas mais chibatas do que as vendidas na feira do Alecrim. Na verdade, até lá eu encontraria umas roupas mais bonitinhas, sério mesmo. Acima das roupas, vi os dizeres: Zara, o estilo que conquista - coleção 2014. Hômi, mas as roupas não bastavam ser feias não, tinham que ser caras também (beeem caras).
Caminhei um pouco mais. Fui dando uma olhada aqui, outra ali e,  de um corredor para o outro, pude escutar gritinhos de entusiasmo.
 – Mulher, essa Prada não vai combinar com aquela Carmen Steffens que acabamos de comprar. Acho melhor você escolher outra. Afinal, você não gastou todo aquele dinheiro à toa. Não é verdade?!
 – Amiga, quer saber? Vou levar todas. Moça!
 – Sim?
 – Quero levar todas! Ah, quero uma de cada cor.
 – Crédito ou débito?
 – Débito, por favor!
As moças se arrumaram, enquanto a vendedora fazia os pacotes.
 – A senhora precisa de ajuda?
 – Não, não  – respondi.
Assalto à mão armada? Que nada! Hoje em dia o negócio está muito mais sofisticado. A ordem foi invertida: os piores ladrões nos aguardam com um belo sorriso, e alguns ainda perguntam: crédito ou débito? E, assim, conseguem nos tirar muito mais dinheiro.
Ao sair da loja, passei a refletir sobre os instantes que passei dentro daquele estabelecimento. As peças encontradas na então falada e “fabulosíssima” loja, poderiam facilmente ser encontradas em qualquer outro estabelecimento e a um preço bem mais acessível. Mas, meu amigo, a roupa pouco importa, bem como os valores que possuímos. O que importa mesmo é o que está por trás do que se compra (independentemente de ser roupa ou não). O que importa são os status!
Sabe aquele lance de ter nome e sobrenome? Pois bem, com roupa não é muito diferente. Basta ter um nome bem conhecido. Ou melhor, basta ser usada por um famosinho qualquer em um baladinha dessas de playboy que tem por aí na Zona Sul, tirar uma selfie exibindo o look da vez e postar a foto no Instagram, com a hashtag da loja (só pra mostrar que não é qualquer roupa, claro).

Então, meu amigo, o negócio não é comprar por comprar. O negócio é comprar “o melhor” para ser “o melhor”. Aqui vai uma dica: se a roupa é bonita ou não, pouco importa, se tiver um jacaré, um urso ou qualquer bichinho de grife, já está valendo pra sair bem na selfie.


Thaís Farias 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O gol trocado

        — Cara, onde você está?
        — Estou saindo de casa, espera um pouco mais.
        — O jogo já vai começar. Se você não chegar logo, começaremos sem você.
            Desligou o telefone.
Terminei de calçar meu tênis e saí correndo de casa. Estava totalmente atrasado. Que diferença faria chegar atrasado ou não? Não seria titular mesmo, só me apressei porque sabia que os boys eram chatos quando o assunto era horário.
O ginásio estava lotado. Nunca pensei que fosse ver tantos alunos juntos para assistir a uma partida de futsal. De um lado da arquibancada, a torcida azul entoava o seu grito de guerra:
“Uh, é Informática! Uh, é Informática! “.
Do outro lado, a torcida vermelha devolvia:
“Uh, sai do chão, EDIFICA é tradiçããão!”.
De certa forma, ver aqueles alunos, dos dois cursos mais rivais do campus São Gonçalo do Amarante fazendo todo o ginásio tremer, me deu um friozinho na barriga.
Os jogadores do time de Informática já estavam se aquecendo no canto da quadra. Minha sorte foi o juiz ter se atrasado para fazer o sorteio das equipes.
— Pensei que você não vinha hoje! – disse Allan, meu amigo e colega de curso em Informática, aparentemente mais aliviado com minha chegada.
— Não tenho culpa se não é da minha natureza acordar cedo.
— Tá, tá... Agora deixe de enrolação e comece a se aquecer.
O jogo começou. E, para minha surpresa, adivinha só... Reserva! Como se não bastasse ter acordado às dez horas da madrugada, ainda me acertaram com a bola bem no centro do rosto.
— Você está bem?
— Claro que estou. Até porque... quem não adoraria levar uma bolada bem no meio da cara a essa hora da manhã?
Acabou o primeiro tempo do jogo e nós perdíamos por 1x0 para o time de Edificações. Não que eu ligasse para perder ou ganhar – eu não estava nem aí para o jogo. Meu rosto estava inchando e cada vez mais vermelho. Só você vendo a situação!
O segundo tempo era a minha chance de entrar no jogo. Todos já tinham jogado, só eu não tinha entrado em quadra. Mas eis que apareceu o nosso professor de Eletrônica: Chibério, um nanico que mal chegava a seu 1 metro de altura.
— Quem é o técnico de vocês?
— Não temos técnico! – respondeu Bruno, um outro boy do time de Informática, meio preocupado com o jogo.
O Chibério assumiu a função ausente até então.

*

Um chute a gol.
— Não deixa ele chutar, porra!
— Vai atrás da bola, caramba!
— Chuta pra fora, Tiago!
— Olha o ladrão, Elton!
— Marca, marca, marca...

*

Um gol perdido na cara do goleiro.
— Esse Tiago é um perna-de-pau mesmo!
— Volta para ajudar na zaga, Tiago.
— Esse Tiago não joga nada – disse o nanico que agora era o nosso técnico – Quem de vocês joga melhor do que ele?
— Agora eu entro...
Mas Daniel não contou conversa, saltou da arquibancada e assumiu a posição de Tiago. Pronto! Não jogo mais.
Já estava me conformando com a ideia de que não jogaria, quando Daniel tocou para Allan, que marcou um golaço. A torcida foi ao delírio:
— “Uh, é Informáticaaa! Uh, é Informáticaaaa! “.
Enfim, o Chibério me colocou no jogo.
— Temos pouco tempo para virar o jogo, foque no gol!
- Agora sim, eu entro e arraso! Vou meter  meu gol!
Passei fácil pelo primeiro. O segundo foi mais fácil ainda. O terceiro levou entre as pernas. Moleza. Goleiro para um lado e bola para o outro. Golaço!!!
Todo o ginásio ficou em silêncio. Em seguida, veio a  comemoração:
— Uh, sai do chão! EDIFICA é tradiçããão!
A torcida adversária estremeceu.
Soou o apito do juiz.


Breno Silva

Onde o amor acontece

 
O amor está no ar, nas salas e nos corredores.
No IFRN – Campus São Gonçalo do Amarante -  é assim. Toda hora é hora de amar.
            Aqui existe todo tipo de amor.
             Homem com homem, mulher com homem, mulher com mulher, homem com mulher e com homem, e vice versa.
             Um dia desses, em mais uma animada aula de Português, o professor Milson chegou relatando que tinha visto um beijo entre lésbicas nos corredores da escola.
            "Jesus, Maria, José! É um horror! No meio da escola” - dizia ele.
            Aqui é assim. Toda hora é hora de estar perto. Toda hora é hora de trocar salivas. Toda hora é hora de se esfregar um com o outro nas paredes dos corredores. (Ah! Se as paredes falassem...)
            Aqui tem os tipos mais diversificados de amor. Tem aqueles amores mal resolvidos. Os encubados. Os escondidos.
            Tem aqueles casais que se veem todo dia, mas quando se encontram parecem amantes de primeira viagem, tentando suprir o desejo de serem um só.           
             Tem aqueles que vivem brigando e se reconciliando.
Tem aqueles que formam a união dos cursos. A paz para o amor. A trégua entre a intriga, a rixa, a briga. Como Fernanda e Sílvio, alunos de Logística e  de Edificações, respectivamente.
            O amor faz isso. Traz paz. Traz dor. Traz tudo.
             Tem aqueles amores de aparência. Os de interesse.
             A diversidade aqui é evidente. E é essa diversidade de amores que faz o nosso campus assim. Acolhedor. 
            Toda forma de amor é justa. Toda forma de amor é válida. Inclusive aqueles que começam nas trombadas nos corredores da escola e vão até os sete palmos debaixo da terra.           

Os namoros aqui são assim, como uma SEMADEC constante (Semana de Arte, Cultura e Desporto). Os casais passam o ano inteiro brigando, assim como as pessoas de cada curso, durante esse evento, para em uma única data se encontrarem e declararem, por fim, todo amor existente neles. Um evento entre corações.


Érika Lorena

Laura Matos

Maria Rita

O amor está no ar, não deixe cair

Não sou uma grande adepta de declarações de amor em público. Amor não precisa ser escandalizado. Não acredito que paixões possam nascer do dia pra noite. Pessoas que saem gritando aos quatro ventos quando estão apaixonadas por alguém, na verdade, meu caro, elas podem amar somente a audiência que você causa.
 Acho que as pessoas, em matéria de amor, são uns patéticos profissionais. Não amam, dizem que amam. Acreditam na teoria de que três palavrinhas mágicas valem mais do que se pensa. Não, meu querido, deixo as palavrinhas mágicas pra alfabetização, ensino fundamental.
Amor não é para qualquer um, não é algo que a gente nasce sabendo, nem uma matéria decoreba.
Amor é um sentimento que te consome e te torna alguém melhor. Não o que você lê na revista Capricho.
O amor é corrosivo. É como uma doença degenerativa, mata por dentro, e por fora.
 Amar não é estar, amar é ser. Porque estar é momentâneo, e ser é permanente. Amor é aquele “Já tá vindo?” da sua mãe, ou o “Vem comigo?” da sua namorada. O que fica depois de um beijo demorado. O sorriso depois de uma troca de olhares. E o pedido de desculpas, mesmo estando certo. Isso é amor. É dar sem receber nada em troca. E a certeza de que no fim do dia você vai ter para onde voltar.
 O coração de quem se ama é o mais bonito dos lares. Quem ama, fica depois de uma briga, mas quem pede um tempo ainda não tem certeza. Quando ele solta uma gargalhada na sua frente, sem medo de parecer ridículo, expressa através dos sorrisos, a alegria de te amar. As lágrimas que você deixa cair no momento em que o abraça e, em sussurros, diz que não quer deixá-lo partir, são como uma cachoeira, lavando sua alma de amor.
 Amar é a saudade boa que fica depois do boa noite. A escola de samba eufórica que se apresenta nas avenidas de cada átrio.
 Quando você encontrar alguém que não te preencha, e sim te transborde, segure. Se prenda a esse alguém.
 Quando você encontrar alguém que transforme todas as suas dúvidas em certeza, alguém que te faça querer ir adiante no amor, desconsidere tudo o que você acha que sabe sobre amar.
O amor não precisa de manual de instruções.



Maria Rita 

Desencantos

Em muitos momentos da vida, nós, seres humanos, passamos por diversas provas, mas nenhuma delas nos afeta mais do que os desencantos do amor. Eu já me desiludi com o amor várias vezes, cheguei até a desacreditar que ele realmente existia. Antes de o amor me trair, eu era feliz. Acreditava no sorriso do dia, a felicidade tomava conta do meu ser, mas, à medida que o tempo foi passando, minha alma me tornava malicioso, não via mais a inocência que andava sempre ao meu lado. Tudo e todos, para mim, eram pessoas que podiam me magoar. Me tornei frio com elas. Me afastei. Um coração partido é como um pedaço de ferro deixado na beira da praia, que, com passar do tempo, a maresia vai corroendo até não restar mais nada.

Meu primeiro amor foi o mais decepcionante, pois me senti um objeto sexual que, depois de utilizado, fui descartado no lixo. Foi horrível. Era como se mil facas tivessem entrado no meu peito. Inexperiente, fiquei muito tempo isolado. Todo dia eu chorava, lágrimas de desespero saíam dos meus olhos. Lágrimas de desilusão. Lágrimas de ódio. Mas os desencantos do amor são com uma tempestade que o tempo e o vento convidam a se retirar.

Aos meus 17 anos, conheci uma garota chamada Andréia. Ela era linda e tinha tudo e todos aos seus pés. Sempre fui apaixonado por ela, mas nunca tive coragem de chamá-la para sair, mesmo meu coração ordenando que eu o fizesse. Meu amigo, Pedro Rafael, nos apresentou. Fiquei sem saber o que falar. Nunca tinha ficado com ela assim tão de pertinho. Andréia tomou atitude e me cumprimentou beijando no rosto. Foi muito educada. Meu coração, nesse momento, estava pulando de alegria. À medida que o tempo foi passando, fui  me apaixonando por ela. Estava mais do que na hora de pedi-la em namoro. Numa noite de terça-feira, fui até a casa dela pedir aos seus pais permissão para namorá-la. Estava com as alianças de compromisso que tinha comprado com minhas economias. Cheguei à casa dela e bati à porta.


A porta se abriu, e lá estava ela, linda como sempre. Rapidamente, tratei de me ajoelhar e a pedi em namoro. Ela ficou paralisada. Depois se recompôs e, com um olhar estranho, como se não quisesse me magoar, disse que não queria namorar comigo, pois o lance entre nós era apenas aventura. Isso foi decepcionante, meu coração ficou deteriorado durante muito tempo. Realmente, uma desilusão amorosa é como uma explosão nuclear que destrói tudo o que vem pela frente. Tenho uma grande facilidade de criar amores platônicos. Quando menos espero, já estou me envolvendo. Não consigo resistir. O amor sempre me chama com um novo atrativo. Bobo, sempre caio e acabo sofrendo. Por essas desilusões, não vou cair, como antes nas armadilhas que o amor prepara para mim. Não quero mais sofrer.

Alisson Gomes

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Cuidado! Cão Bravo. Ops! Mulher Brava

       TPM. Tensão PMenstrual. Se preferir, Todos Problemas Misturados; Totalmente Pirada e Maluca; Tocou, Perguntou, Morreu. Há tantos significados, que qualquer um serve, todos espelham uma triste realidade. Porém, como toda mulher sabe, não é assim uma Tensão Pré. O negócio é muito mais tenso do que se tem ideia. Nossa TPM não vem antes. Ela vem durante, depois e ainda continua. Se fosse ao menos um estressezinho, uma sensibilidade a mais, mas não é, viramos o cão! Mas é claro que não são todas.  Há aquelas abençoadas (nojentas), que não sentem cólica, que não sangram por sete dias e ainda continuam lindas e amorosas todos os dias. Claro, essas são minoria.

        Os homens acham tudo isso uma frescura, acreditam que essa fase da mulher não passa de pura encenação, porém é fácil compreendê-los. Eles não menstruam! Vamos então facilitar as coisas para um bom entendimento. Imaginemos os homens menstruados. Atenção para os seguintes passos:

        1º - Grude o absorvente no seu saco;
        2º  - Se achar melhor, enfie um OB para um maior “conforto”;
      3º - Cuidado! Coloque bem encaixado para não vazar e você, homem, passar vexame.

     Imaginá-los nessa fase me traz ânsias de risos. Cara, somos super-humanos, conseguimos sangrar por sete dias ou mais e sobrevivemos. E isso, todo mês!  Não fosse apenas e ao menos essa árdua tarefa, temos que cuidar da casa, dos filhos, do marido, do trabalho e da nossa intimidade. Já cansei, só de pensar. Todas essas coisas com um sorriso no rosto, maquiada e linda! Mas, por dentro, vocês não têm ideia da nossa irritação. Queremos, no mínimo, matar quem não mantém distância de nós. Nesse período, nossos nervos estão tão à flor da pele que é possível sentirmos formigá-la.

       Não digam que é normal, ou minimamente aceitável. Meu estado fica tão alterado que nem meu cachorro olha pra mim, o que é ótimo pra ele, né? Isso só mostra o quanto ele é uma espécie de vida superior, sensível e inteligente! Eu choro por tudo, choro porque me olhou e choro porque você não olhou pra mim (vejam a profundidade da loucura).

   É, mulher, não existe outro ser nessa terra que se compare a sua força e adaptabilidade a situações não favoráveis, porque, na verdade, não há hipérbole extravagante demais para descrever o que acontece conosco. Não é a toa que temos um dia só nosso, não é verdade?! Pelo menos...

Emilly Nayara