
Quando falo da ausência dessa
esplêndida qualidade, pode ter toda a certeza de que me refiro aos alunos e aos
professores que aqui frequentam. Que adianta a pessoa ter uma “vida feita” e se
achar com o direito de ser mais do que os outros? Pois é, isso existe no IFRN São
Gonçalo do Amarante. Prefiro não citar nomes. Até porque não é só um (ou uma).
De um certo modo, eles não estão errados. Muito pelo contrário. Estão mais do
que certos. É assim que deve ser. Pra que tratar bem os alunos? Tem que tratar
na ignorância mesmo. Pra que considerar os alunos pessoas como eles? Devem
continuar, com certeza, se achando divinos, seres superiores. Queria eu que
fosse só isso. Durante o período em que estamos estudando, somos frequentemente
sacaneados por aqueles que, todos os dias, estão na sala conosco. Me pergunto,
de vez em quando, o porquê de alguns quererem se beneficiar de qualquer
maneira. Mesmo que isso custe a aprovação de uma turma, eles não estão nem
aí. O importante é sua nota. Tentativas
falhas, apenas. Na maioria dos casos, esses alunos que querem foder com a turma
acabam fodidos. Reprovados. Mal falados.
Como em qualquer escola, o
Instituto também tem sua cantina. Certo que, como vivenciamos, não é lá essas
coisas, mas, muitas vezes, dá para quebrar um galho. Claro que, como em todos
os lugares, há falhas. Há quem queira se beneficiar. Por que pagar para comer
quando podemos comer de graça? Você deve estar se perguntando do que estamos
falando. Seria muito egoísmo nosso não repassar e ensinar o tal “macete” que
ali é feito. Para 95% dos estudantes, isso é um mistério. Para outros 5% (para
não dizer nós) isso virou rotina. Pra que existir tanto interesse em entregar
uma bendita ficha para nós, se esse interesse não se repete na hora de pegar de
volta (se é que nos entende)?
Que falar também sobre a
comunicação que a escola tem com os alunos fora do instituto? Já perdi as
contas de quantas greves de ônibus aconteceram na cidade de Natal e nada foi
comunicado oficialmente aos alunos se haveria aula normal ou não. Não estou
dizendo que em caso de greve no transporte público nós devemos ficar sem aula
(apesar de todos os alunos desejarem isso), mas pelo menos um comunicado de que
a escola está ciente da situação em alguma rede social já é válido.
Entre
raivas e estresses, essa é a escola que escolhemos pra estudar (e não nos
arrependemos). Essas são as pessoas que escolhemos (ou não) para conviver.
Tomara que, um dia, possamos nos acostumar com essa rotina que, cá entre nós,
não é tão fácil assim.
Lucas Guilherme
João Kleber
Ybsen Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário