
Existem
alguns tipos de casais: os que se amam, mas não se esforçam para terem uma
relação boa e saudável; os que não se amam, mas mostram para todos que são
felizes; e os que vivem em constante batalha contra eles mesmos em busca do
fortalecimento da relação. Esses são poucos, porém os que mais admiro!
Concordo
que a base de um relacionamento seja o amor, mas só isso não sustenta uma vida
a dois. Precisamos ser sinceros e ver quando erramos. Perder o orgulho e
mostrar à pessoa que nos
importamos com ela. Há casais que brigam e, apesar de se amarem, escolhem
terminar: “Ah, porque brigávamos. Não iria dar certo mesmo.”. É assim que a
relação descartável se torna constantemente presente no dia a dia.
Vejo
muitos casais, no IFRN São Gonçalo do Amarante, que passam uma eternidade nos
corredores do campus, se beijam,
fazem carinho um no outro, mas, na verdade, não é pra tanto o amor que expõem.
A garota rasteja, se afoga em um rio de emoções fraudadas e o garoto só se
importa com ele mesmo. Sem essa de não se valorizar! Passamos anos exigindo
respeito dos homens, damos tanto a cara à tapa para hoje passarmos por baixo
quando se trata de relacionamento? Não precisamos implorar nada. Se não dá
mais, desapega! Se o amor não for recíproco, se ame primeiro!
Os
casais que conservam os bons e velhos costumes de uma vida a dois contamos nos
dedos.
Você
erra e, se a pessoa quiser, fica do seu lado. Senão, você está livre para fazer
outras pessoas de trouxa, além de jogar fora uma oportunidade incrível, porque
convenhamos que todo convívio é importante. Aprendemos nos relacionando com uma
pessoa diferente da gente, não só o estilo da música que o cara gosta ou os
lugares que ela gosta de frequentar, mas seus hábitos, sua essência, o que a
pessoa já vivenciou e o que ela quer passar para você acerca de sua perspectiva
de vida.
No
tempo da minha mãe, as pessoas só entravam em relacionamentos quando estavam
realmente dispostas a compartilhar a vida com seu companheiro. E quando se
conheciam, claro. Não adianta você namorar um garoto (ou garota) quando não
aceitou seus defeitos, porque não teve oportunidade de explorá-los. Estou
falando de conhecer de verdade!
Aquiesço
que, quando se quebra alguma coisa, você tem que ir lá consertar. Porém, quando
os dois querem. Sou a favor da demonstração de amor, mas quando é verdadeira de
ambas as partes.
Mas,
hoje em dia, é tudo mais moderno.
Maria Eduarda - dezembro/2015
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