quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Em um relacionamento sério com o IFRN



Depois de muito tempo vivendo a mesma rotina dentro do IFRN, comecei a notar que existe uma grande semelhança entre os bons e os piores relacionamentos amorosos e a vida de um IFiano. Rubem Alves já escrevera:


Na vocação, a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão, o prazer se encontra não na ação, mas no ganho que dela se deriva.”

Não é diferente com os alunos do IFRN. Existem os apaixonados, que amam o instituto de todo o coração, que se esforçam e tentam manter tudo às mil maravilhas, que têm paixão e orgulho por estarem nesse relacionamento. Mas também existem os cafajestes, que o tratam como um nada, desvalorizando aquilo que têm e largando a oportunidade que está em suas mãos.
Visto por olhos de admiradores, o IFRN é do tipo que se procura para relacionamentos com propósito: conhecer, namorar e casar, manter para sempre esse amor estável. Dizem que você deve se esforçar para conquistar tal relacionamento, pois é muita concorrência...  O apaixonado sabe reconhecê-lo como amor de sua vida e chega a passar mais tempo junto ao seu amor que em sua própria casa. Mas sempre tem aqueles trastes que procuram o IF para diversão, pensando que relacionamento é coisa fácil e que sairão ilesos, mal sabendo que quem terá o coração partido serão eles. Conhecem, dão aqueles pegas, mas não passam disso. Pensam que é apenas mais um rosto bonitinho para dar status, que o terão sempre a seu dispor e farão de gato e sapato o seu “amor”.
Como todo relacionamento, seja ele bom ou ruim, com o IFRN também existem seus altos e baixos. Com o passar do tempo, ir ao encontro do seu grande amor chega a ser cansativo. Todo dia o mesmo caminho, a mesma rotina, as mesmas coisas, a mesma aparência e aquela mesmice. Só de pensar na ideia de revê-lo novamente, vem logo aquela vontade de desistir da vida. Mas aí, para você ver que tudo que está ruim pode sim piorar, vêm as cobranças do relacionamento. O IF espera mais esforço do outro. Espera que o amante passe noites sem dormir por ele, se dedique apenas a ele e a mais nada ou a ninguém. Por mais que o pobre apaixonado passe muito tempo com o seu amor, nunca é o suficiente. Por mais que queira ou não, sempre estarão juntos. Então o amado quer um tempo. Ele precisa de um tempo para descansar, respirar um pouco e se ver livre de toda aquela tortura. Precisa respirar novos ares, pois, algumas vezes, nem nos sábados consegue se livrar do IFRN. Finalmente o Instituto consegue ceder o tão desejado tempo para o seu amado, mas um tempo limitado. Nesse período, os verdadeiros apaixonados chegam até a sentir saudades, ainda que seja um pouquinho. Quando ficam juntos novamente, voltam com o propósito de melhorar a relação. Reconhecem a necessidade um do outro e tentam de tudo para continuarem juntos. Sabem que é ruim com o IFRN, porém é pior sem. Os fortes sabem manter e seguir o ritmo desse relacionamento. Os fracos simplesmente abrem mão e desistem.
Os relacionamentos nem sempre duram para sempre. Com o IFRN, para os mais apaixonados, chegam a durar apenas 4 anos. Para os que não cuidam desse amor, chegam a durar até 6. Contraditório, não?! Pois é, mas, com o IF, realmente não existe moleza. Para os que o deixam, depois de novas experiências, de escolhas profissionais, mestrados, ou até mesmo doutorado, e ainda sentem a falta do seu grande ex-amor, existe a volta. Quando voltam, é para ficar. Casam com o Instituto e juntos iniciam uma nova comunhão.

Jâncy Aragão
Matheus Thierry
Tays Maria
Tayse Maria

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