terça-feira, 23 de julho de 2019

A viva alma mais honesta do Brasil



Dia 7 de abril de 2018, lembro como se fosse ontem. Nesse dia, quando estava esperando pelo ônibus, soube de uma notícia de uma forma inesperada. Avistei um homem, aos prantos, que não sabia se chorava ou se falava. Logo pensei que um ente querido havia morrido, mas não, pra ele fora algo ainda pior, um ex-presidente do Brasil havia sido preso: Luiz Inácio Lula da Silva, a viva alma mais honesta deste país. 

Como podia um homem que aparentava ter uns 50 anos chorar pela prisão de um macaco velho da política que nem o conhecia? A alienação só podia ser grande! Ao chegar em casa e ligar a televisão, só o que passava era a saída de Lula do Sindicato dos Metalúrgicos para o xilindró e uma aglomeração de pessoas alucinadas dificultando a passagem. O que teriam colocado na mortadela daquela vez?

Aquele macaco velho, hoje, não consegue nem contar nos dedos a quantidade de processos nos quais é réu. Passou 8 anos na presidência e recebeu, aproximadamente, um total de 3 milhões de reais. Recentemente um juiz de Curitiba ordenou o bloqueio de 78 milhões de reais de seu patrimônio. Mas se juntar todos os seus acusadores, os três desembargadores do TRF4 que o julgaram, o Sergio Moro, o Ministério Público da Lava-Jato e a Polícia Federal, colocar numa prensa e espremer, o que sobrar não tem 10% da honestidade que ele tem. Nunca antes na história desse país alguém foi tão perseguido, né?  Acho que também vou começar a dar palestra e vender Avon.

Luiz Inácio começou em 2005, pelo que sabemos, algo nunca visto antes na história deste país: suas grandes roubalheiras. Foi nesse período que descobriram o famoso mensalão, aquela quantia generosa de dinheiro que se dá aos filhos, sabe? Foi uma surpresa, pra mim, descobrir que Lula tinha, pelo que se sabe, uns 40 filhos. Atualmente ele tá querendo sair da prisão e se casar. E, por incrível que pareça, não é com Haddad. Pois é, por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Será que vêm mais filhos por aí?

Gabriel Amorim Noronha 

junho de 2019

 






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