Essa coisa de amor está em
todo lugar. Está impregnada principalmente nos jovens, com os hormônios à flor
da pele. E o melhor lugar para se encontrar isso é na escola.
Em pleno corredor do IFRN
São Gonçalo do Amarante pode-se encontrar uma das cenas mais bonitas e puras,
mas também a mais repugnante e idiota da natureza humana: a demonstração de
afeto.
São vários tipos de casais
por aqui: os aventureiros (uma vez ou outra aparecem com uma marca inexplicável
no corpo...); os do tipo troféus (que formam um casal só para se exibir); o “casal
por conveniência” (que só está junto por interesse); os agentes secretos
(aqueles que nós só descobrimos que estão juntos quando eles já terminaram).
Existem os casais que criam
um laço de amor em que parece ter apenas ódio. Um exemplo disso são os casais
dos cursos rivais.
Aaah, esses sim causam
polêmicas, são alvos fáceis de boatos e falatórios pelos corredores,
principalmente dos cursos de Informática e Edificações, entre os quais muitas
vezes a desunião reina.
Sem falar nos casais
homoafetivos, que não são bem vistos por alguns alunos e sofrem com o
preconceito. Há também os ousados que parecem que estão em casa. Se deitam,
muitas vezes, um por cima do outro no corredor ao observar que não tem nenhum
servidor por perto. No Campus, os que chamam mais atenção são os cachorros que
não largam o osso (aqueles casais grudentos que se recusam a ficar alguns
centímetros separados). Um exemplo é o casal Frank e Ohanna. Vivem juntos o
tempo todo.
Se o sinal toca pra aula de
um, o outro senta no corredor e fica esperando cada minuto até que a aula
acabe. E, se a saudade apertar um já fala:
-Professor, posso beber
água?
E já vai correndo para o
braço do outro.
Eles acham que são queijo e
goiabada, uma mistura perfeita. Mal
sabem eles que, com o tempo, o doce azeda, e o queijo estraga. Com o passar do
tempo, a paixão não é mais tão ardente.
Também existem os casais
platônicos, que só um dos dois imagina que ali existe uma relação. Um exemplo
disso é o “casal” Lorena e César. Ela, feito boba, sempre passa pelo corredor
da sala dele em uma tentativa frustrada de que ele repare nela. Ou então sempre
é pega no flagra escrevendo o nome do seu amado acompanhado de vários corações.
E todas aquelas
demonstrações de afeto acabam não acontecendo.
O sentimento é efêmero.
Bruno Almeida
Monaliza Freire
Manuella Araújo
João Victor
Amanda Maria
Laura Viana
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