terça-feira, 3 de março de 2015

Essa coisa de amor

Essa coisa de amor está em todo lugar. Está impregnada principalmente nos jovens, com os hormônios à flor da pele. E o melhor lugar para se encontrar isso é na escola.
Em pleno corredor do IFRN São Gonçalo do Amarante pode-se encontrar uma das cenas mais bonitas e puras, mas também a mais repugnante e idiota da natureza humana: a demonstração de afeto.
São vários tipos de casais por aqui: os aventureiros (uma vez ou outra aparecem com uma marca inexplicável no corpo...); os do tipo troféus (que formam um casal só para se exibir); o “casal por conveniência” (que só está junto por interesse); os agentes secretos (aqueles que nós só descobrimos que estão juntos quando eles já terminaram).
Existem os casais que criam um laço de amor em que parece ter apenas ódio. Um exemplo disso são os casais dos cursos rivais.
Aaah, esses sim causam polêmicas, são alvos fáceis de boatos e falatórios pelos corredores, principalmente dos cursos de Informática e Edificações, entre os quais muitas vezes a desunião reina.
Sem falar nos casais homoafetivos, que não são bem vistos por alguns alunos e sofrem com o preconceito. Há também os ousados que parecem que estão em casa. Se deitam, muitas vezes, um por cima do outro no corredor ao observar que não tem nenhum servidor por perto. No Campus, os que chamam mais atenção são os cachorros que não largam o osso (aqueles casais grudentos que se recusam a ficar alguns centímetros separados). Um exemplo é o casal Frank e Ohanna. Vivem juntos o tempo todo.
Se o sinal toca pra aula de um, o outro senta no corredor e fica esperando cada minuto até que a aula acabe. E, se a saudade apertar um já fala:
-Professor, posso beber água?
E já vai correndo para o braço do outro.
Eles acham que são queijo e goiabada, uma mistura perfeita.  Mal sabem eles que, com o tempo, o doce azeda, e o queijo estraga. Com o passar do tempo, a paixão não é mais tão ardente.
Também existem os casais platônicos, que só um dos dois imagina que ali existe uma relação. Um exemplo disso é o “casal” Lorena e César. Ela, feito boba, sempre passa pelo corredor da sala dele em uma tentativa frustrada de que ele repare nela. Ou então sempre é pega no flagra escrevendo o nome do seu amado acompanhado de vários corações.
E todas aquelas demonstrações de afeto acabam não acontecendo.

O sentimento é efêmero.

Bruno Almeida
Monaliza Freire
Manuella Araújo
João Victor
Amanda Maria
Laura Viana

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