terça-feira, 5 de novembro de 2013

Não precisamos de Copa


Taygor  Enrico M. Lopes de Souza
No dia 30 de outubro de 2007, foi oficializado que o Brasil seria a sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. A prévia estimada de gastos para esse evento esportivo, segundo a Primeira Matriz de Responsabilidade, é de 33,53 milhões de reais.

Por que o Brasil precisa de mais dinheiro do que foi gasto na África do Sul, último país a sediar a Copa, se este país não tinha nem a metade da infraestrutura que o Brasil tem? A meu ver, a única resposta para tal pergunta é o fato de que existem muitos corruptos na organização, desviando grande parte das verbas destinadas à realização desse evento.
Ninguém nos veio perguntar onde preferiríamos gastar todo esse dinheiro. Se viessem, com certeza não iríamos escolher a construção dos estádios.

Enquanto um estádio é construído, existem pessoas sofrendo, morrendo, agonizando em corredores de hospitais, esperando algum médico ou medicamentos. Enquanto é construído um estádio, existem milhares de crianças querendo uma educação de qualidade ou, pelo menos, uma escola para estudar. Enquanto é construído um estádio, milhares de pessoas se dirigem ao trabalho em situações precárias – em ônibus superlotados, sucateados, que trafegam por vias esburacadas.

Há quem diga que a Copa do Mundo trará melhorias para o Brasil, como o aumento da economia, por exemplo. Mas o que poucos sabem é que metade do dinheiro arrecadado vai para a FIFA, e a outra metade para quem já tem muito dinheiro, como os grandes empresários.

 Assim, vemos que o Brasil não está preparado para receber um evento desse porte. O Brasil não precisa de estádios, não precisa de uma máscara. O Brasil precisa de investimento em diversas áreas, como saúde, segurança, mobilidade, educação e cultura. O Brasil precisa de “ordem e progresso”.

Taygor  Enrico M. Lopes de Souza –  estudante do 2º ano do curso de  Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante 

Respeitar, sim. Aceitar, não.


Na atualidade, é notório que o tema “casamento gay” é bastante polêmico e delicado. Muitas pessoas acreditam na possibilidade disso se tornar normal para todos um dia. Claro que, com o tempo, essa prática passará a não mais ser mal vista pela população. Talvez isso aconteça em virtude das influências da mídia e do número de gays se casando. Contudo, não devemos aceitar o casamento homossexual.
Primeiramente, vamos à Bíblia e, já que muitas pessoas não acreditam no Velho Testamento, por ser “ultrapassado”, vejamos o que Paulo diz na carta aos Romanos: “[...] os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa de seu erro.”
A partir do versículo citado (e de outros que o seguem), vemos a real desaprovação de Deus quanto às práticas homossexuais, pois a recompensa desse erro é a desonra. No capítulo 1 de Romanos, Paulo afirma que os que praticam a homossexualidade, e os outros que se afastam do Senhor, estão cheios de injustiça, malícia, cobiça e maldade, e isso não é do agrado dele.
Em segundo lugar, podemos recorrer à Biologia. Certamente ninguém discordará de mim quando digo que, para uma criança ser gerada e nascer, é necessário que haja uma parte da mulher e uma parte do homem. Jamais ela nascerá de dois homens ou de duas mulheres.
Não estou dizendo que o único motivo de duas pessoas se casarem é a procriação, apenas acredito que isso seja um grande sinal, não só divino, mas também, natural de que homem e mulher devem ficar juntos.
Abordemos então a questão da adoção. Muitos não acreditam que, se uma criança tiver pais homossexuais, ela será gay no futuro. De fato, não necessariamente essa criança será homossexual. No entanto, ela receberá bastante influência dos pais, aumentando a chance.
“Então por que existem homossexuais com pais héteros?” Simples. Porque eles nasceram com mais hormônios do sexo oposto (o que não lhes obriga a ser gays) e receberam influências externas.
Tudo indica que o homossexualismo é uma opção. Não acredito que exista uma “cura” para isso, mas existe sim uma transformação. Basta apenas querer.

Diante disso, afirmo que o casamento gay não é natural. É um dever de todos respeitar, todavia aceitar é outra coisa bem diferente.

Régia Carla Medeiros  Silva –  estudante do 2º ano do curso de  Informática no IFRN – Câmpus São Gonçalo do Amarante